sábado, 23 de julho de 2011

Do Rio de Janeiro ao Alaska

Artur chega a Prudhoe Bay.

No dia 4 de junho de 2011, Artur Albuquerque iniciou a segunda etapa de uma viagem de motocicleta, partindo do Rio de Janeiro para chegar a Prudhoe Bay, no Alasca, as margens do oceano Ártico. A volta também será por estrada.

Vale a pena acompanhar o Diário de Bordo feito pelo Artur, você se sente na garupa da Electra:
http://phdalaska.hwbrasil.com/site/ 

“A segunda etapa da Expedição tem como objetivo a grande viagem de 2 (dois) homens, em suas Harleys e sem carro de apoio, a ser realizada, exclusivamente, por terra, através das Américas do Sul, Central e do Norte, partindo do Rio de Janeiro – RJ com destino ao povoado de Deadhorse (Prudhoe Bay), que fica às margens do Oceano Ártico (Alaska – USA). O percurso está estimando em 53.000 km, ida e volta, exclusivamente por estradas, através de 18 países, durante 135 dias, com previsão de partida em 04 de junho de 2011, acessando o Alasca nos primeiros momentos da janela climática, aberta durante o Verão Boreal, tendo como momentos críticos os percursos entre Fairbanks e Prudhoe Bay (Oceano Ártico) – a AK 11 Dalton Highway e Roraima e Manaus – a BR 147 através da Floresta Amazônica.

Segundo o poeta americano Robert W. Service, “não é a necessidade, não é a ganância que nos atrai para o longínquo Norte; é a Febre, é a Glória do Desafio.” E não há desafio mais radical do que ousar sair da redoma de proteção do sistema, abandonando a zona de conforto e segurança da civilização, ao viajar de moto atravessando as “terras de ninguém” das estradas do continente para ir ver pessoalmente e pelos próprios meios, além de sentir como os irmãos das Américas, fora dos grandes centros, vivem, pensam e realmente são.

Além disso, após viver mais de meio século de uma vida convencional, é hora de experimentar algo inusitado ou insólito, como usufruir a sensação de liberdade ao se desprender de todo lastro e amarras, e pilotar uma Electra Glide através das Américas, como um antigo nômade em seu cavalo, dependendo apenas e exclusivamente de si mesmo e do que pode carregar. E despojado de excessos de regras, conforto, títulos e segurança, como um simples peregrino e estrangeiro, vivenciar a aventura de interagir com o desconhecido, conversar com pessoas de antigas culturas, transitar por lugares históricos ou de rara beleza, acampar ao tempo e por fim; escrever um Livro sobre a fantástica experiência de viajar de moto, cuja idéia central baseia-se em procurar viver a estrada para capturar reminiscências da atmosfera de liberdade, rebeldia e aventura do motociclismo despojado de outrora, cujos precursores – que usando apenas calça jeans, botas e jaqueta de couro – rasgavam a Route 66 e outros destinos com suas máquinas de ferro e cromo, alimentando sonhos de uma sociedade mais justa, que oferecesse a todos mais liberdade, oportunidade e menos cinismo e ilusão.”

Artur Albuquerque
Fonte: http://phdalaska.hwbrasil.com/site/ 

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